A obesidade, hoje, atinge uma parcela muito grande da população, sendo que a Organização Mundial de Saúde (OMS) admite que o excesso de peso e o que ele pode acarretar se apresentam como uma forte ameaça à população. Pela convenção médica, considera-se obesa toda pessoa que está de 10 a 15 por cento acima de seu peso ideal. Numa outra perspectiva, podemos definir como OBESO todo aquele que está insatisfeito em sua relação com os alimentos, com seu corpo, cujas preocupações giram obssessivamente em torno de comer, engordar, balancear calorias, independente do peso. Vemos hoje, na maioria das pessoas obesas, uma constante preocupação em fazer regime, sofrendo com o medo da balança. Tendem a procurar fórmulas mágicas e dietas milagrosas para saciar a sua ansiedade por um corpo esbelto. Nesta busca, sentem dificuldade de manter cada “regime” que iniciam, e, cada vez mais insatisfeitas com seu corpo, sentem-se culpadas, voltando a uma fase de excessos no comer . Assim, oscilam entre fases de ANSIEDADE (comilança) e de PRIVAÇÃO (regime). Neste processo podemos identificar dois tipos de fome: a FÍSICA, que é a fome fisiológica, que sustenta a vida, e a EMOCIONAL, que não está ligada ao objetivo de manutenção da vida, nos levando a comer sem necessidade, muitas vezes para saciar outro aspecto que muitas vezes não conseguimos identificar. É esta última que nos faz engordar. A única fome insaciável é a psicológica. Comemos para: passar o tempo, porque é hora da refeição, cansaço, ansiedade, raiva, tristeza, frustração, etc. Para que você emagreça, é necessário que se restabeleça a relação entre o alimento e você, ou seja, parar de procurar comida quando não estiver com fome, e se permitir comer quando tiver fome física, sem restrições alimentares (sem dietas proibitivas/privativas) Aprender a perceber, identificar e lidar com as emoções e ansiedade que levam ao impulso de comer, associados a uma reeducação alimentar e mudanças nos hábitos de vida, é o melhor caminho para chegar ao emagrecimento e, principalmente, manter-se magro, e pensando como um MAGRO. O Corpo Ideal é o que nos faz sentir saudáveis, dispostos, bonitos... é o que nos permite encarar a VIDA de frente! |